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O Meu Pingo DoceO Meu Pingo Doce


Duarte Carolino

Duarte Carolino

Duarte Reis Carolino formou-se em Artes Plásticas e trabalha no Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Tomar. O designer, natural de Sintra, confessa que “sempre quis participar no Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce mas que, por falta de tempo, nunca o pude fazer. Este ano, acabei por ter oportunidade e decidi aproveitar”.

Quem ficou satisfeita com a participação e a escolha de Duarte como vencedor foi Luísa, a filha de 8 anos. “A Luísa foi-me dando a sua opinião ao longo do processo, que durou cerca de um mês e meio. Gosto de a envolver e fazer sentir que as suas opiniões são importantes. Ficou muito contente por o pai ter ganho”, confessa.

Amante da tipografia e da ilustração, Duarte admite que não consegue passar um dia sem desenhar. “É terapêutico, passou a ser uma necessidade e um prazer”, afirma. Sobre a sua participação no Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce, o designer reconhece que o principal fator que o levou a entrar neste concurso foi a composição do júri. “Gostei muito da edição do ano anterior e decidi ver quem era o júri. Para minha surpresa, vi que o André Letria e o Jorge Silva, profissionais que admiro, faziam parte do painel. Depois, decidi arriscar e concorri”, explica.

Para o júri – composto por André Letria, Jorge Nesbitt, Jorge Silva, Paula Tavares e Sara Miranda – a decisão foi unânime. “O conjunto de ilustrações que o Duarte Carolino trouxe a concurso sintetiza uma gramática gráfica madura, que conjuga de forma original referências da linguagem contemporânea da ilustração portuguesa”. O júri destaca ainda “a qualidade lúdica do trabalho apresentado pelo Duarte, com uma narrativa visual pensada de forma muito consistente para o objecto-livro.”

Duarte já tinha feito alguns trabalhos de ilustração na Câmara Municipal de Tomar, como uma banda desenhada e alguns trabalhos para o Dia da Criança. Para a ilustração das “Leituras e Papas de Aveia”, o designer procurou “brincar com as texturas e a bidimensionalidade. Quando li o texto, fui imediatamente confrontado com a necessidade de criar monstros. Não me lembrava da última vez que tinha desenhado um monstro… Decidi inspirar-me em figuras populares portuguesas, nomeadamente nas figuras de Rosa e Júlia Ramalho” (ceramistas).

António Pedro Martins

António Pedro Martins

Vencedor Texto - 7.ª Edição
Nasceu em Coimbra e vive em Condeixa-a-Nova com a sua mulher e a pequena Olívia, de quatro meses, a grande inspiração para o texto vencedor da 7.ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.
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