Há quem diga que não gosta de ananás e prefere o abacaxi por, alegadamente, ser muito mais doce. A culpa é de uma certa prática que tornou o ananás presença assídua à mesa na noite da consoada, deixando, normalmente, uma recordação ácida na boca – quando o intuito era apenas desenjoar dos doces.

Ora temos um segredo para si: o ananás dos Açores é doce e saboroso como nenhum outro, só precisa de ser consumido na altura certa – a partir de Maio.

O Ananás dos Açores, ou de S. Miguel, é produzido em estufas de vidro onde são utilizadas técnicas de cultivo tradicionais. São precisos dois anos, desde a plantação até à colheita, para se obter um fruto de qualidade quer em aroma, quer em sabor.

A cultura do ananás chegou à ilha de S. Miguel no século XIX como planta ornamental, tendo a sua comercialização começado em 1864.

O conhecido “rei dos frutos”, nome que resulta da sua coroa de folhas, é fonte de bromelina, enzima que lhe dá propriedades digestivas, apresentando ainda elevadas quantidades de água e vitaminas B1, B2 e C , e é um óptimo hidratante. Sendo rico em vitamina C, o ananás é uma excelente sobremesa, ao natural ou em receitas, e combina muito bem com grelhados e assados, bem como com fondue de carnes.

Consulte a nossa receita de rabanadas de ananás dos Açores.