O pessegueiro é originário da China onde existem mais de mil variedades deste fruto. A sua cultura começou há, pelo menos, cinco mil anos (foi o primeiro fruto a ser cultivado pelos homens) e era considerado pelos chineses um fruto com poder para afastar os maus espíritos e para conceder uma vida longa e próspera.
Ainda hoje, são servidos pêssegos em bandejas, com casca, em comemorações e jantares solenes.

O pêssego chegou à dieta mediterrânica através da Pérsia (Irão) e rapidamente se transformou numa fruta popular. É difícil resistir à sua polpa doce, suculenta e carnuda, que varia entre o amarelo e o vermelho, e ao sabor perfumado e à bonita casca colorida e aveludada. No entanto, foram precisos três mil anos de cultivo e aperfeiçoamento até se chegar aos pêssegos que hoje consumimos. No início teriam muito menos polpa do que hoje.
O facto de ter sido o primeiro fruto a ser cultivado e domesticado, prende-se com a rapidez de crescimento do pessegueiro: em apenas dois ou três anos esta árvore já está a dar frutos.

Polpa delicada

O pêssego pode ser consumido fresco, em calda, em doces como tartes ou crumbles, e em compotas. Por ser uma fruta delicada, que não dura muito tempo depois de colhido, tornou-se bastante popular o seu consumo em calda.
As flores do pessegueiro, entre o rosa e o arroxeado, são muito parecidas com as das ameixoeiras e amendoeiras. Fotogénico, o pêssego é um fruto muito reproduzido por artistas como Caravaggio ou Van Gogh e era considerado a representação da vitalidade e da boa saúde.

A China é o maior produtor mundial de pêssegos. Em Portugal este fruto, rico em vitamina C, é cultivado no Ribatejo e Oeste, Palmela, Algarve, Campo Maior, Vilariça e Cova da Beira.

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