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Uma vida ativa tem mais sabor

Além de fornecerem energia, as proteínas são responsáveis pelo crescimento, manutenção e reparação dos órgãos. São constituídas por aminoácidos, que podem ser de dois tipos: não essenciais e essenciais, sendo que estes últimos têm que ser fornecidos pelos alimentos. De acordo com as proporções de cada aminoácido essencial, as proteínas podem ainda ser classificadas como de alto valor biológico e de baixo valor biológico.

Além da proteína, quem procura uma vida mais equilibrada e saudável deve também preocupar-se com a ingestão dequada dos restantes macro e dos micronutrientes. Através de uma alimentação variada e que forneça energia de acordo com as necessidades, é possível atingir as necessidades de hidratos de carbono (55-75% valor energético total diário*), proteínas (10-15% valor energético total diário*), gordura (15-30% valor energético total diário*) bem como de micronutrientes para o treino e competição. Um plano alimentar ajustado e personalizado às necessidades individuais vai permitir atingir e manter uma composição corporal (massa corporal, massa gorda e massa muscular) saudável e adequada à mobilidade. *para a população adulta. Fonte: World Health Organization. Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases. WHO Technical Report Series 916. Report of a joint WHO/FAO Expert Consultation. Geneva, Switzerland, 2003.

A todas as pessoas que fazem, ou pretendem fazer, exercício físico com regularidade, pessoas com actividade física elevada, desportistas e atletas, que procurem alimentos especializados para melhorar a sua performance e que precisem de um boost de energia e vitalidade. O consumo de proteína é também aconselhado ao idoso saudável, para a preservação da força, função e massa musculares, sendo também benéfico para renovar e construir tecidos, bem como inúmeras estruturas essenciais.

Um estudo de investigadores do Instituto de Saúde Pública da Univerdade do Porto (ISPUP) mostra que a ingestão excessiva de proteína na idade pré-escolar (4 anos) está associada a maior índice de massa corporal aos 7 anos de idade. Não há, por isso, evidências de que seja vantajoso o elevado aporte proteíco, podendo até haver um maior risco de obesidade e alterações metabólicas a médio/longo prazo.