Símbolo da cultura mediterrânica, companheiro inseparável da nossa gastronomia, fonte de saúde, o azeite (do vocábulo árabe az-zait) tem origens imemoriais. Há pelo menos 3 mil anos que é usado para os mais diversos fins, como tempero, unguento, lubrificante, combustível ou medicamento. Está presente na mitologia grega e romana e até no Antigo e Novo Testamento. Nos meados do século XX foi algo esquecido, mas foi redescoberto nos anos 90, virou moda, e hoje é presença incontornável e com lugar de primazia em toda a boa cozinha.

Um óleo especial

O azeite é um dos poucos óleos que pode ser consumido imediatamente após a extracção, autêntico sumo de azeitona, sem necessidade de transformação industrial. Facilmente digerido, é constituído maioritariamente por ácidos gordos monoinsaturados, protectores do sistema cardiovascular, e também vitaminas A, E e D, poderosos antioxidantes naturais. Já não há dúvidas dos seus enormes benefícios para a saúde e é largamente recomendado num regime alimentar saudável, como é o caso da nossa Dieta Mediterrânica.

Azeite Pingo Doce

O azeite é um autêntico sumo de azeitona, sem necessidade de transformação industrial.

De onde vem o Azeite Pingo Doce?

Feito por quem sabe, o Pingo Doce oferece aos seus clientes azeites de excelência. Depois de colhidas e trituradas no lagar, inicia-se um processo de centrifugação que separa o azeite, sendo este avaliado posteriormente para a selecção dos aromas verdes e maduros. O acompanhamento de todo o processo é rigoroso, sendo efectuadas provas sensoriais a todos os lotes no Laboratório de Estudos Técnicos do Instituto Superior de Agronomia, reconhecido pelo COI (Conselho Oleícola Internacional).

Não há só um…

Há tantos azeites quantas as variedades de azeitona, a sua combinação, os tipos de solo em que cresce, o clima, a forma de apanha, o transporte e a extração. Todas estas combinações podem dar origem a centenas de azeites com características bem diferentes. Aprender a degustá-los é uma arte e a escolhê-los também. Organize uma prova caseira: compre alguns exemplares distintos, coloque-os em pequenas taças e mergulhe pedacinhos de pão para lhes descobrir as subtilezas. Há-os mais doces e mais verdes, mais amargos ou picantes, e cada um pode despertar um rol de sensações diferentes.

Os tipos de azeite

São vários os critérios que fazem um bom azeite: cor, cheiro, sabor, acidez e oxidação são alguns dos que os especialistas avaliam. As principais classificações são:

Azeite: constituído por azeites submetidos a um tratamento de refinação e por azeites obtidos directamente de azeitonas
Azeite Virgem: obtido directamente de azeitonas unicamente por processos mecânicos. Ideal para tempero em cru, assados, sopas, refogados e marinadas
Azeite Virgem Extra: azeite de categoria superior, obtido directamente de azeitonas unicamente por processos mecânicos. Com acidez máxima de 0,7%, é perfeito para o consumo directo e tempero a cru

Como conservar

O azeite deve ser conservado em local fresco, seco, ao abrigo da luz e do calor, com a embalagem sempre fechada. A temperatura ideal situa-se entre 16ºC e 20ºC: mais baixa não causa prejuízo, apenas pode solidificar; temperaturas mais elevadas podem levar à perda de aromas.

Azeite Pingo Doce

Até para molhar o pão…

O azeite é indicado para a confecção e tempero de vários pratos, como refogados, salteados e até assados no forno, sem esquecer o tempero de sopas, de saladas, legumes ou peixe. Depois há o clássico pão molhado em azeite, tão amado pelos portugueses. Como tempero, deve ser adicionado aos pratos em último lugar, para melhor se apreciarem os seus aromas.

Usos culinários

Temperos, molhos, cozinhados, sopas, sobremesas e até gelados são alguns dos usos gastronómicos do azeite, para além da degustação a solo, claro. Tal como acontece no vinho, cada prato entrega-se melhor a um tipo particular de azeite. Pratos de bacalhau, refogados ou caldeiradas pedem azeites de sabores mais intensos. Em frituras poderá usar-se azeite Virgem ou uma combinação com azeite refinado. Prefira as variedades mais doces para açordas ou sobremesas e mais amargas e picantes em saladas. Quanto mais sofisticado o paladar, maior a capacidade de se encantar com a arte destas combinações.

Algumas sugestões: O bacalhau, já se sabe, não vive sem ele, seja Espiritual, à Gomes de Sá ou com Broa. O polvo à Lagareiro pode dizer o mesmo, assim como o borrego assado com grelos ou a vitela assada com tomilho, mas há mais possibilidades. Descubra-o sobre uma laranja descascada, cortada às rodelas, com um fio de mel e outro de um bom azeite Virgem Extra por cima. Debruce-o sobre algumas fatias de queijo feta com tomilho, traga-o para o pequeno-almoço numa nutritiva granola com fruta ou faça com ele uma salada de frutas salteadas com mel e gengibre.