Uva: pequena e poderosa

As uvas são um fruto cultivado em todo o mundo e a sua utilização é quase tão antiga quanto a história da humanidade.

Existem milhares de variedades de uvas: uvas amarelas, pretas, vermelhas, âmbar, azuladas, roxas… de forma oval, redonda, com ou sem grainhas. Foi em 6000 a.C. que as uvas foram cultivadas pela primeira vez, na região do Cáucaso, perto do Norte do Irão.

Em Portugal

O nosso país tem 250 variedades de uvas autóctones e só algumas se conseguem encontrar noutras partes do mundo e em número muito reduzido. Algumas delas são a Touriga Nacional, Touriga Franca, Trincadeira, Aragonês, Baga, Castelão, Alvarinho, Arinto, Fernão Pires e Encruzado. É graças a este tipo de uvas que os vinhos portugueses estão entre os melhores do mundo. Os vinhos de marca própria Pingo Doce são prova disso.

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As uvas Pingo Doce

Uvas doces, de polpa firme e excelente qualidade. São assim as uvas da Herdade Vale da Rosa (em Ferreira do Alentejo), fornecedor das uvas Pingo Doce. A região é bafejada pelo sol e banhada pelas águas do Alqueva, onde são seleccionadas as melhores uvas, que o Pingo Doce leva até às mesas nacionais.
A qualidade excepcional destas uvas resulta de processos meticulosos de trabalho ao longo de todo o ano, que vão desde os cuidados com a vinha ao embalamento e transporte, para que possam chegar aos consumidores nas melhores condições.

Como escolher e conservar

Escolha sempre uvas com aspecto fresco. As uvas não melhoram o seu sabor depois de colhidas, apenas envelhecem. Sabia que os bagos possuem uma capa de aspecto ceroso chamada pruína? Esta capa protege o fruto e não deve ser confundida com sujidade.

Para as conservar o melhor é guardá-las no frigorífico, porque à temperatura ambiente sofrem um processo de fermentação que faz com que se deteriorem mais depressa. Sem as lavar, embrulhe-as em papel de cozinha e guarde-as num saco de plástico dentro do frigorífico. Vai ver que se conservam frescas por mais tempo.

Sabia que…

As uvas sem grainha não são uma “invenção” recente, sempre existiram. Cem por cento naturais, resultam do não desenvolvimento do embrião em algumas variedades. Todavia, só no século XIX, através do cruzamento de castas, é que se conseguiu aumentar o seu tamanho e desenvolver o seu valor comercial.

Sozinhas ou acompanhadas

Consumidas maioritariamente ao natural, são muitas as receitas onde pode fazer brilhar as uvas, em pratos doces ou salgados. Simples, acompanhadas de queijo e tostas, por exemplo, são o suficiente para uma refeição leve ou para um final perfeito à mesa. Não se deixe, no entanto, ficar por aí. As uvas merecem muito mais.